Karl Deily
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Karl Deily
Com o aumento global na produção e comércio de alimentos, a cadeia de suprimentos alimentar está se tornando mais longa e mais complexa, incrementando as exigências relacionadas à segurança dos alimentos. Conforme as regulamentações mudam e as demandas do consumidor aumentam, os produtos precisam satisfazer um número maior de exigências no que diz respeito à segurança alimentar. Aqui você verá algumas maneiras de como a ciência pode ajudar a lidar com esses riscos dentro do setor alimentício.
A rastreabilidade permite que os produtos alimentícios sejam rastreados por toda a cadeia de abastecimento. Hoje em dia, as repercussões ligadas à reputação das falhas na segurança alimentar são maiores como nunca antes. Conforme dos consumidores entendem mais sobre o alimento que consomem, demandam mais transparência dos varejistas e fornecedores de alimentos.
A ciência e os dados nos permitem entender as causas das falhas que ocorrem na segurança alimentar, identificar as questões relacionadas a ela antes que se tornem ameaças e ajudam a conter a propagação de doenças de origem alimentar. Dados coletados a partir de tecnologia e aplicações baseadas em monitoramento preditivo e remoto podem rastrear a produção e a distribuição e melhorar a rastreabilidade dos alimentos, além de aumentar a segurança alimentar.
Em alguns casos, as embalagens inteligentes permitem que os consumidores rastreiem seus alimentos de uma maneira melhor e ajudem o setor alimentício a melhor estabelecer a visibilidade dentro da cadeia de abastecimento.
A embalagem protege o alimento conforme ele é transportado, armazenado e até mesmo exposto dentro da loja.
Pesquisas conduzidas por cientistas e microbiologistas do setor alimentício, aliadas aos avanços na tecnologia de embalagens, podem ajudar a enfrentar a segurança alimentar de frente. Ao combiná-las com as melhores práticas de fabricação, essas tecnologias fornecem uma extensão na vida útil dos alimentos com o mínimos de problemas ligados à segurança alimentar.
Os riscos da segurança alimentar também diferem conforme o mercado e o país. Em países como a China, os consumidores têm maior propensão a comprar frangos frescos, sem embalagem, em mercearias e mercados. Isso aumenta o risco de contaminação cruzada. A falta de embalagem também dificulta a gestão da rastreabilidade.
Usar o tipo certo de embalagem pode reduzir drasticamente os riscos relacionados à segurança alimentar, ao mesmo tempo em que amplia a vida útil e minimiza o desperdício de alimentos na China e ao redor do mundo. Quer um exemplo? Embalagem a vácuo com materiais que são especialmente projetados para aves.
À medida que a cadeia de abastecimento de alimentos cresce globalmente, o setor alimentício deve se preparar para atender às exigências dos reguladores nacionais em todo o mundo e, ao mesmo tempo, atender às mudanças nas preferências dos consumidores.
Cada passo da cadeia de abastecimento alimentar é responsável pelo que eles fornecem ou manuseiam. O setor alimentício está preparado para a tecnologia que fornece insights em tempo real para oferecer melhor conectividade em toda a cadeia de abastecimento em áreas como o gerenciamento da cadeia de frio.
Com os dados corretos, a indústria também pode se antecipar às exigências do aprendizado baseado em conformidade, de forma a obter importantes certificações. Muitas dessas soluções também estão baseadas na nuvem, o que permite às empresas globais apresentar um treinamento consistente com mais rapidez.
Os grandes players do setor também devem considerar investir em novas abordagens nas áreas de pesquisa e inovação. Para promover a segurança alimentar e se antecipar, cientistas da IBM Research e da Mars uniram forças em esforços como o Sequencing the Food Supply Chain Consortium. Essa plataforma colaborativa de segurança alimentar, liderada por cientistas de ambas as empresas, aproveita os avanços da genômica para aprofundar nosso entendimento sobre o que torna os alimentos seguros.
Como tantas outras tecnologias, a automação continua a evoluir. Além do aumento da eficiência, a automação também pode oferecer benefícios potenciais de segurança alimentar. Menos trabalhadores pode reduzir o risco de contaminação humana.
E, à medida que a fabricação continua a mudar para processos automatizados mais complexos, como sistemas de detecção de materiais que podem identificar contaminantes em carnes frescas e aves, as possibilidades continuam a crescer.
No fim das contas, a segurança alimentar é um desafio com o qual a indústria precisa continuar a trabalhar conjuntamente para poder enfrentá-lo. Que ideias você tem sobre como a indústria pode responder a ele?